Antes de qualquer coisa, confesse: você já precisou atualizar um arquivo e, sem querer, acabou comprometendo tudo o que havia salvo antes?
Pois saiba que isso pode ter tudo a ver com duas coisinhas que provavelmente você, como leigo, não conheça: Git e GitHub.
Mas, atenção, desenvolvedores: o que escrevemos acima não vale para vocês, porém, muito obrigado pela contribuição nas informações que vamos apresentar neste artigo.
O que são Git e GitHub
Primeiramente, Git é uma ferramenta de gerenciamento de versão que tem como foco principal arquivos de código-fonte, sendo que nem todos os arquivos ele consegue “enxergar”.
Por outro lado, o GitHub é uma plataforma de hospedagem remota de código (cloud de códigos-fonte, geralmente open source), muito comum no universo dos desenvolvedores, ao realizarem suas programações. Funciona basicamente como um drive avançado de armazenamento de informações como histórico de alterações, usuário e localização.
Afinal, qual a diferença entre os dois?
Exato! Git e GitHub são coisas diferentes. Em resumo, o Git é o sistema que versiona o código, permitindo o trabalho em equipe, sem que alguém sobrescreva o código de outra pessoa, além de criar um histórico completo do mesmo, possibilitando voltar à versão anterior, caso seja necessário.
Ao passo que GitHub é a plataforma web que armazena os repositórios Git que foram criados. Ou seja, uma hospedagem online para projetos em que há a necessidade do controle de versão, tipo um portfólio de códigos.
Adicionalmente, o layout do GitHub lembra bastante o que víamos em Matrix, com muitos códigos que provavelmente “meros mortais” não saberiam ler.
GitHub como rede social?
O GitHub funciona como uma comunidade, onde desenvolvedores, além de poderem compartilhar seus projetos, conseguem seguir outros programadores, interagir com seu conteúdo e até participar de outros projetos compartilhados na plataforma.
Inicialmente, tudo é bem confuso, mas, com o entendimento de toda dinâmica, o GitHub acaba sendo um ótimo aliado na condução de programações, por conta de sua user interface humanizada e intuitiva.
Especificamente nesse universo DEV, o GitHub funciona inclusive como currículo, sendo comumente solicitado aos desenvolvedores o link da sua comunidade, para que seja feita uma análise da sua organização e verificado o nível de entendimento que o usuário tem da plataforma.
Atualmente, é considerada a maior plataforma de interação dos desenvolvedores, principalmente por ser open source (desenvolvimento aberto de códigos, também de forma colaborativa).
Princípios básicos do GitHub
Basicamente, o GitHub segue três princípios:
Trabalho em equipe: é possível compartilhar projetos e ainda obter colaboração entre times.
Segurança de dados: protege tudo que está salvo na plataforma, evitando perdas de dados e retrabalhos.
Gestão das mudanças: absolutamente todos os dados inseridos na plataforma têm seu histórico registrado por data, tipo de alteração e usuário que realizou a movimentação.
Um pouco de “programês” para você
Dentro do Git, existem alguns conceitos muito falados no ambiente de desenvolvimento e, cá entre nós, quem não vivencia esse dia a dia não deve fazer ideia do que sejam. Mas nós explicamos:
Repositório: local físico ou remoto em que os arquivos ficam salvos.
Branch: é como se fosse uma cópia de um projeto que permite testes e alterações sem que o original seja comprometido. Analogamente, imagine as branchs como galhos de uma árvore, a branch master ou main é o entroncamento principal, enquanto as demais são ramos secundários.
Merge: após os testes com a branch, é necessário fundir a versão modificada ao projeto original, essa etapa é chamada de merge.
Push Request: é o passo seguinte ao merge, em que as alterações são enviadas ao repositório, para que todos os envolvidos consigam atualizar suas versões, sem comprometer o andamento do projeto com possíveis versões desatualizadas.
Pull Request: é quando um desenvolvedor envolvido no projeto altera o ramo principal do repositório para sua máquina, fundindo as versões com seu código local.
Fork: é o comando de cópia do repositório local, realizado sempre que movimentado o pull request, garantindo a segurança das movimentações realizadas no GitHub. Os forks geralmente são variantes de um projeto que parou de ser atualizado ou uma cópia que segue uma linha de desenvolvimento diferente da ideia original.
Conclusão (para quem vai “surfar a onda” da tecnologia)
E aí, deu para entender um pouco dos conceitos de Git e GitHub?
Definitivamente, Git e GitHub são ferramentas aconselháveis e indispensáveis para qualquer pessoa que deseje trabalhar com programação de software.
Além disso, criar um perfil no GitHub é extremamente indicado na área, mesmo para pequenos projetos.
Vale a pena explorar!