Provavelmente, você já deve ter ouvido a música “pôneis malditos, pôneis malditos, lalalalalalala”, não é? E também há grandes chances de você ter compartilhado esse vídeo com algum amigo, certo?
Essa música foi uma campanha da multinacional automotiva Nissan, no ano de 2011, e até hoje é lembrada por várias pessoas, de tão marcante que foi.
Tanto quanto muitas coisas que vemos “quebrarem a internet” hoje em dia, esse tipo de campanha é conhecido pela estratégia de marketing viral, que tem o foco justamente em criar um conteúdo que cause nas pessoas um impacto tão significativo, a ponto que sentirem o ímpeto em compartilhar com alguém.
O que é o marketing viral
Primeiramente, o conceito de viral vem de vírus, que é algo que se espalha rapidamente. A essência de marketing viral se dá por 2 motivos: o primeiro deles é o “boca a boca”.
Mas, afinal, por que as pessoas acreditam mais no “boca a boca” do que em uma propaganda? Pela confiança! É mais provável que você compre algum produto que alguém te indicou do que um produto que você nunca ouviu falar.
Da mesma forma, o segundo motivo é a segmentação que o “boca a boca” pode proporcionar a uma marca. A ideia é muito simples: impactar o máximo de pessoas possível com sua campanha, para que, ao assistirem, indiquem o conteúdo a alguém que elas imaginam que irá gostar do que ver.
Com isso, o movimento do marketing viral impacta as pessoas que se tornam entusiastas da marca e “fazem o trabalho” de divulgá-la. Sobretudo, as pessoas sempre irão indicar algo a outras de seu próprio círculo social, pois, através da empatia, identificam coisas que podem ser de interesse mútuo e acabam compartilhando.
A intenção por trás da estratégia
Com o marketing viral, a intenção de uma empresa não é, nesse momento, impactar um grupo específico de pessoas, mas sim uma grande massa que irá, de alguma forma, se identificar com o conteúdo e compartilhar com alguém.
A princípio, na campanha da Nissan, nem todos que viram o vídeo compraram o carro, mas certamente muitas pessoas conheceram a marca e se lembraram dela por muito tempo, tornando seu nome popular e confiável. Essa confiança vem no momento em que alguém pensa “ei, eu já ouvi falar dessa marca!”
Uma fórmula para funcionar
Acima de tudo, a estratégia de marketing viral tem alguns princípios para funcionar, que seguem:
A ação tem que ser gratuita. Para ser acessada pelo maior número de pessoas possível.
Tem que ser emotiva. De alguma forma, a campanha precisa impactar emocionalmente as pessoas, seja trazendo alguma lembrança, seja causando alguma comoção, seja fazendo “chorar de rir”.
Tem que oferecer conteúdo relevante. Seja qual for o assunto abordado, deve ser tão interessante, que seja impossível não compartilhar com alguém.
Bem como toda campanha de marketing, a campanha viral precisa ofertar uma história, para que o público veja e se identifique com o que está acontecendo.
Um ônibus perdido, um abraço em um familiar, um cachorro correndo atrás de uma bicicleta, uma música que ficou na cabeça… São apenas alguns exemplos com os quais a maioria das pessoas vai se identificar, sentir algo e querer dividir essa sensação com alguém.
O lado analítico do marketing viral
Ao contrário de campanhas de marketing que são nichadas, para um público específico, as ações virais têm um caráter quantitativo. Ou seja, que o número mais importante seja o de pessoas atingidas.
Com esses dados, a empresa não consegue, por exemplo, direcionar um conteúdo nichado para o mesmo público atingido pela campanha viral. Isso acontece pelo grande volume de pessoas impactadas, de diferentes nichos, com diferentes perfis e que, possivelmente, chegaram ali pelo interesse no conteúdo, não no produto/serviço/marca em si.
Conclusão
Em suma, a estratégia de marketing viral é uma excelente jogada para marcas que desejam impactar muitas pessoas ao mesmo tempo, com o objetivo de se tornarem memoráveis, inesquecíveis e sempre pretendidas.
Gostou do conteúdo? Compartilhe com alguém! Quem sabe também se torna um viral!